Governo do Pará leva projeto “Educação do Olhar Inclusivo” à Usina da Paz do Bengui

Por Fernanda Graim – Ascom/Seirdh

 

Empatia de se colocar no lugar do outro e saber ouvi-lo. Esta é mensagem que o Projeto “Educação do Olhar Inclusivo” passa. Ele foi apresentado, na manhã desta quarta-feira (16), aos usuários da Usina da Paz Bengui pelo Governo do Pará, por meio da Gerência de Pessoas com Deficiência da Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh), em parceria com a Associação Amazônica de Desenvolvimento Tecnológico e Social para Pessoas com Deficiência e Neurodiversidade (Asteden).

 

Em uma roda de conversa descontraída, o professor de história, Carlos Amílcar, pessoa com paralisia cerebral; o produtor cultural, Jorge André Silva, pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH); e a responsável pela Gerência de Pessoas com Deficiência da Seirdh, Jacinete Teixeira, falaram sobre preconceitos enraizados na população e a importância de respeitar as diferenças.

 

Usuários da UsiPaz Bengui e palestrantes

 

Para a usuária da Usina da Paz, Jusele Silva, o momento foi um aprendizado para a vida. “Vou passar para os meus amigos, para a minha família, para o meu filho, um assunto deve se colocar em discussão para que a sociedade fale sobre o capacitismo e saiba respeitar o outro”, pontuou.

 

Jorge André destaca que este é um dos objetivos do projeto, além de ensinar pessoas com deficiência como devem agir diante de desrespeitos e agressões, é também mostrar como as pessoas que não possuem deficiência devem se comportar para ajudar, proteger, acolher e, principalmente, incluir. “A busca do projeto é esta, que as pessoas se sintam mais acolhidas, mas que também atuam de maneira inclusiva e o resultado disso seja uma sociedade que tenha a inclusão como uma pauta normal e constante”, ressalta.

 

Já o professor Carlos Amilcar, que relatou diversos episódios de sua vida com amigos e familiares, destacou a importância da pessoa com deficiência se sentir capaz e ter a sua autonomia na medida em que for possível. Para ele, inclusão é justamente isso, respeitar as diferenças e o indivíduo como ele é.

 

Durante a ação, a Seirdh distribuiu a cartilha "Combata o Capacitismo", com orientações para o respeito à diversidade humano e o contato do Disque 100 para denúncias de discriminação em razão de deficiência.